Lugar de LIXO não é no LIXO


A definição de lixo é qualquer material considerado inútil, superfluo ou sem valor é tudo aquilo gerado pelo ser humano o qual ele elimina, quer eliminar ou precisa eliminar.


Na realidade o lixo é conciderado dessa maneira apenas na concepção do homem pois por processos naturais a maior parte dele pode ser reutilizado por processos de reciclagem, desde que devidamente tratados. Os precessos de reciclagem geram muita fonte de renda, além de poupar o meio ambiente. Porém há outros resíduos que não podem ser reutilizados de forma alguma como os lixos hospitalares e nucleares que são altamente tóxicos. Estes produtos precisam receber tratamento especial, ou podem causar sérios danos ambientais e/ou à saúde de muitas pessoas. Lixo nuclear deve ser isolado, enquanto lixo hospitalar deve ser incinerado.


Mesmo na atualidade os resíduos organicos são considerados poluente e, quando acumulado, o lixo orgânico muitas vezes pode tornar-se altamente inatrativo, mal-cheiroso, em geral devido à decomposição destes produtos. Mas, caso não haja um mínimo de cuidado com o armazenamento desses resíduos cria-se um ambiente propício ao desenvolvimento de micro-organismos que muitas vezes podem ser agentes que podem causar doenças.


Os resíduos inorgânico inclui todo material que não possui origem biológica, ou que foi produzida através de meios humanos, como plásticos, metais e ligas, vidro, etc. Considerando a conformação da natureza, os materiais inorgânicos são representados pelos minerais.
A maioria do lixo inorgânico possui um grande problema: quando jogado diretamente no meio ambiente, sem tratamento prévio, demora muito tempo para ser decomposto. O plástico por exemplo, é constituído por uma complexa estrutura de
moléculas fortemente ligadas entre si, o que torna difícil a sua degradação e posterior digestão por agentes decompositores (primariamente bactérias). Para solucionar este problema, diversos produtos inorgânicos são biodegradáveis.




Resíduos Sólidos Urbanos

  • Resíduo doméstico: é o formado pelos resíduos sólidos produzidos pelas atividades residenciais e apresenta em torno de 60% de composição orgânica e o restante formado por embalagens plásticas, latas, vidros, papéis, etc.
  • Resíduo sólido urbano: inclui o resíduo doméstico assim como o resíduo produzido em instalações públicas (parques, por exemplo), em instalações comerciais, bem como restos de construções e demolições.
  • Resíduo industrial: é gerado pelas indústrias, e é geralmente altamente destrutiva ao meio ambiente ou à saúde humana.
  • Resíduo hospitalar: é a classificação dada à produtos sem valor e considerados perigosos produzidos dentro de um hospital, como seringas usadas, aventais, etc. Por serem perigosos, podendo conter agentes causadores de doenças, este tipo de lixo é separado do restante produzido dentro do hospital (restos de comida, etc), e é geralmente incinerado. Porém, certos materiais hospitalares, como aventais que mantiveram constante contato com raios eletromagnéticos de alta energia como raios X, são categorizados de forma diferente (o mencionado avental, por exemplo, é considerado lixo nuclear), e recebem tratamento diferente.
  • Resíduo nuclear: composto por produtos altamente radioativos, como restos de combustível nuclear, produtos hospitalares que tiveram contato com radioatividade (aventais, papéis, etc), enfim, qualquer material que teve exposição prolongada à radioatividade e que possui algum grau de radioatividade. Devido ao fato de que tais materiais continuarem a emitir radioatividade por longos períodos de tempo, eles precisam ser totalmente confinados e isolados do resto do mundo.
  • Resíduos de construção e demolição: abreviadamente conhecidos por RCD, são resíduos provenientes de obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração, conservação e demolição e da derrocada de edificações, assim como os solos e lamas de escavação.

TRATAMENTO
Há hoje em dia vários prcessos de tratamento de lixo. Alguns mais modernos e outros mais antigos.


Aterros sanitários são considerados uma maneira prática, barata de destinar os resíduos urbanos e industriais, além de esgoto não tratado. Por isso, são a forma mais utilizada para tratamento de resíduos. Utilizam grandes áreas de terra, onde o lixo é depositado. Porém,tradicionalmente,inutilizam vários materiais que poderiam ser reciclados, além de ser uma fonte de poluição do solo, de rios e lagos e do ar. A poluição se deve ao processo de decomposição da matéria orgânica que gera enormes quantidades de biogás, que contém metano e outros componentes tóxicos, e de chorume, líquido contendo componentes tóxicos que flue do lixo para o solo e corpos d´água (como rios e lagos) da região.Atualmente, os novos aterros têm sido construídos de maneira a evitar a contaminação dos solos, exigindo-se a instalação de mantas impermeabilizantes que evitam a infiltração do chorume além da área destinada ao aterro.O líquido que fica retido no aterro, o chorume, é então conduzido até um sistema de tratamento de efluentes para posterior descarte em condições que não agridam o meio ambiente.

A reciclagem é o processo de reaproveitamento de material orgânico e inorgânico do lixo. É considerado o melhor método de tratamento de lixo, em relação ao meio ambiente, uma vez que diminui a quantidade de lixo enviado a aterros sanitários, e reduz a necessidade de extração de mais matéria-prima diretamente da natureza. Porém, muitos materiais não podem ser reciclados continuadamente (fibras, em especial). A reciclagem de certos materiais é viável, mas pouco ou não praticada por ser economicamente inviável. Algumas formas de lixo, em especial, lixo altamente tóxico, não pode ser reciclada, e precisa ser descartado.
São considerados recicláveis aqueles resíduos que constituem interesse de transformação, que têm mercado ou operação que viabiliza sua transformação industrial. Para citar um exemplo: fraldas descartáveis são recicláveis (www.knowaste.com), mas no Brasil não há essa tecnologia (ainda). Portanto não há destino alternativo aos lixões e aterros sanitários para fraldas descartáveis no Brasil. Logo, fraldas descartáveis não se configuram como materiais recicláveis no nosso contexto. Este exemplo também é bom para demonstrar como não há “receita de bolo” e a importância de o programa de coleta seletiva ter coerência com a realidade local, isto é, a realidade social, ambiental e econômica.

fonte de pesquisa: http://pt.wikipedia.org/



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Tráfico de animais: Cruéis, Ignorantes e Inconsequentes


Tráfico ilegal atinge milhões de animais e movimenta cifras bilionárias

Nem sempre visível aos olhos da sociedade, ao contrário do desmatamento e da poluição, o mais certeiro ataque à biodiversidade animal nas matas do país também tem a seu favor as vistas grossas de muitos brasileiros. O tráfico de aves, mamíferos e répteis afeta a reprodução de várias espécies nativas e nutre uma rede de negócios sujos que movimenta milhões de reais por ano. Contribuindo para esse comércio clandestino, somam-se a brandura da legislação, a teia de cumplicidades armada pelas quadrilhas e, do outro lado do balcão, a tolerância generalizada em relação à origem ilegal de bichos de estimação.
Assim como grande parte do tráfico da vida silvestre escapa às autoridades, números precisos sobre capturas e cifras envolvidas fogem à estatística. Esse mercado ilegal é, porém, maior do que sugerem as notícias a cada operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e congêneres estaduais e municipais. Uma ideia de suas dimensões foi dada em março, no Rio de Janeiro, pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, que desbarataram uma quadrilha acusada de negociar até 500 mil animais por ano, no país e no exterior.
"Estimamos que o comércio ilegal da fauna silvestre no Brasil seja responsável pela retirada de cerca de 38 milhões de animais da natureza anualmente", afirma o coordenador da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), Dener Giovanini, responsável pelo 1º Relatório Nacional sobre o Tráfico de Fauna Silvestre, lançado em 2001. Essa quantidade alarmante corresponde à média diária de 104 mil bichos, o que por sua vez equivale à retirada de 18 a 19 deles do habitat, por dia, em cada um dos 5.564 municípios brasileiros.
As aves são as mais cobiçadas. A variedade é grande: papagaios, araras, tucanos, arapongas e pássaros canoros como sabiás, trinca-ferros, curiós e chanchões. Bem atrás vêm os mamíferos, como macacos, tatus, preguiças e gambás. E, entre os répteis, jiboias e outras cobras, cágados e jabutis. "A sociedade ainda é tolerante com esse crime. Há uma ideia errônea, diante das questões de segurança em cidades como o Rio de Janeiro, de que a repressão ao comércio ilegal de animais pode ser deixada de lado", lamenta no Ministério Público Federal fluminense o procurador Maurício Manso.

Terra dos Papagaios

A retirada de animais de seu habitat remonta aos primórdios da humanidade, tendo levado à domesticação de várias espécies. No Brasil, antes mesmo do descobrimento, os índios amansavam bichos para diversão nas aldeias. Os xerimbabos (coisa muito querida, em tupi) incluíam araras, papagaios, mutuns, quatis, veados e jiboias. A prática não tinha maiores impactos sobre a preservação das espécies, pois, além da longevidade e do número reduzido dos animais de estimação, sua alimentação era, quase sempre, a mesma encontrada no meio natural.
Com a chegada dos portugueses, em 1500, a relação entre humanos e animais silvestres mudou. Na carta ao rei dom Manuel, Pero Vaz de Caminha relata o encontro de homens da esquadra de Cabral com os indígenas, na Bahia, e conta: "Resgataram por lá cascavéis e outras coisinhas de pouco valor, que levavam, papagaios vermelhos, muito grandes e formosos, e dois verdes pequeninos, e carapuças de penas verdes, e um pano de penas de muitas cores, espécie de tecido assaz belo, segundo Vossa Alteza todas estas coisas verá, porque o capitão vo-las há de mandar".
Não foi por menos que o Brasil logo foi chamado de Terra dos Papagaios. Para os viajantes, voltar à Europa com um animal exótico provava a estada no Novo Mundo. No século 19, muitos espécimes foram levados por naturalistas europeus. No seu rastro, chegaram os comerciantes, que estimularam a captura de aves para abastecer com penas a moda europeia. Na metade do século 20, quando o país se urbanizava, o comércio de animais chegou às feiras das cidades. A de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, é até hoje uma das mais afamadas, dentre aquelas onde se fazem negócios obscuros com a fauna nativa.
No Brasil do século 21, informa o relatório pioneiro da Renctas, o comércio ilegal de animais movimenta, por baixo, US$ 500 milhões anuais – 5% do montante desse tráfico em todo o mundo, contabilizado em pelo menos US$ 10 bilhões por ano. Essas cifras são de 2001, mas Dener Giovanini faz a ressalva de que elas podem estar em queda no país. "O tráfico de animais vem sofrendo derrotas consideráveis", diz, acrescentando que os brasileiros têm avançado na área, apesar do hábito arraigado, em todas as classes, de transformar bichos da natureza em animais de companhia.
"O maior desafio é conscientizar as pessoas de que estão contribuindo para o tráfico ao comprar animais ilegais, mesmo quando acreditam fazer um bem. O melhor, nesses casos, é denunciar o vendedor às autoridades", aconselha no Ibama a coordenadora substituta de Gestão do Uso de Espécies da Fauna, Raquel Sabaini. Por lei, apenas espécimes originários de criadouros registrados podem ser adquiridos para estimação. Há cerca de 900 desses locais cadastrados no instituto, assim como 300 mil amadores – na maioria criadores de passarinhos.

Na mira de Oxóssi

A feira de Caxias foi o ponto de partida da maior investigação realizada no país contra o tráfico de animais. De janeiro de 2008 a março de 2009, os procuradores da República Renato Machado e Maurício Manso identificaram integrantes e mapearam o modus operandi de uma quadrilha com ramificações em vários pontos do Brasil e no exterior. Ao fim de três inquéritos criminais, a Justiça Federal expediu 103 mandados de prisão e 139 de busca e apreensão, em vários estados, na Operação Oxóssi – nome do orixá que protege a caça de subsistência e condena a captura predatória.
A polícia autuou os presos por caça ilegal, maus-tratos e formação de quadrilha, com o agravante de os animais procederem de unidades de conservação como o Parque Nacional da Serra da Bocaina, na divisa entre São Paulo e Rio de Janeiro. Encomendados a caçadores, os bichos eram repassados a intermediários e, mais à frente, a comerciantes ou compradores finais. Entre os pontos de venda estavam, além de Caxias, a feira carioca de Honório Gurgel e a de Areia Branca, no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
As ramificações nacionais da quadrilha se estendiam a estados como Pará e Bahia, de onde pássaros e outros animais capturados eram despachados para o Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. A quebra do sigilo telefônico de intermediários e comerciantes mostrou que o tráfico funciona à base de encomendas. "A feira de Caxias é apenas a ponta do iceberg, para ganho rápido de dinheiro. O que está por trás é que permite os ganhos no atacado", afirma o procurador Maurício Manso.
À frente da conexão internacional do bando estavam cinco brasileiros, dois tchecos e um português. Os estrangeiros também foram presos – um tcheco na Indonésia, pela Polícia Internacional (Interpol), e o outro no Rio, assim como o lusitano, surpreendido ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Residente na cidade do Porto, ele é acusado de ter negociado várias vezes com os tchecos a compra e a troca de animais da fauna brasileira, para atender a clientes no mercado clandestino da Europa.
Outra modalidade de tráfico é o contrabando de ovos de aves nativas, para incubação no exterior. Os procuradores da República e a Polícia Federal chegaram a duas formas de atuação dos criminosos. Uma delas é a falsificação de documentos sobre a procedência de ovos colhidos na natureza, que passavam pelas barreiras alfandegárias como se fossem produzidos legalmente em criadouros. A outra, a exportação em embalagens de ovos de codorna, em nome de empresa regularizada.

Rede de cumplicidades

A investigação mostrou como o tráfico se beneficia de uma malha que abrange de policiais – participantes ou cúmplices – a empregados de transportadoras. Com um dos PMs presos, em Magé, na Grande Rio, a Polícia Federal apreendeu 200 passarinhos transportados desde Parati (RJ), ponto de acesso de caçadores fluminenses ao Parque da Bocaina. "A carteira funcional acaba sendo um facilitador", lamenta o procurador Maurício Manso, referindo-se a operações policiais nas estradas.
Além de PMs, faziam parte do esquema motoristas e outros empregados de empresas de ônibus interestaduais e intermunicipais, que acobertavam o transporte de animais nos compartimentos de carga. Outra constatação foi a impunidade de muitos traficantes. Flagrados e presos antes das investigações, eles foram logo soltos e prosseguiram negociando animais. No caso das conexões internacionais, as investigações levantaram suspeitas de facilitação proporcionada nos aeroportos para o embarque dos bichos.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defende a equiparação do tráfico de animais aos de drogas e armas. Na opinião de Minc, a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98) é suave e não distingue o traficante do amador que mantém ilegalmente um passarinho na gaiola. O tráfico de drogas é punido com 15 anos de prisão e o de animais, com apenas 18 meses, conversíveis em serviços comunitários. O procurador Maurício Manso sugere mudanças na lei que permitam à Justiça apreender bens dos traficantes de animais, como nos casos de drogas e armas. Os recursos seriam revertidos em ações ambientais.
Um obstáculo à erradicação desse comércio ilegal é a difícil situação econômica da maioria dos caçadores. "As conexões socioeconômicas do tráfico de animais com comunidades carentes existem, mas a pobreza não é justificativa. O Estado precisa ser mais presente e oferecer fontes alternativas de renda, sem abrir mão da missão constitucional de proteger os recursos naturais", assinala, na Renctas, Dener Giovanini. De acordo com as investigações feitas no Rio, uma arara pode render R$ 100 ao caçador, para ser vendida no exterior por até R$ 8 mil.
Além dos maus-tratos no cativeiro e no transporte, muitos animais são vítimas de crueldade deliberada, afirma Maurício Manso. "Há casos em que, quando caem em redes armadas na floresta, passarinhos sem valor comercial têm as asas quebradas e são jogados no chão", conta. Feita a captura, a regra generalizada é o transporte, por longas distâncias, de grande quantidade de animais em pequenas caixas, com alimentação e higiene precárias. Com esse tratamento, até oito entre dez animais morrem no trajeto rumo às cidades.

Registrados, mas ilegais

Com 27 Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), o Ibama acolhe em média 50 mil bichos apreendidos por ano – grande parte deles devolvida posteriormente à natureza. Uma das iniciativas de combate ao comércio ilegal é o Sistema Nacional de Gestão de Fauna (SisFauna), criado em 2008 na Coordenação de Gestão do Uso de Espécies da Fauna, da Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas. O sistema registra criadouros comerciais e científicos, zoológicos, centros de reabilitação, abatedouros e frigoríficos de fauna nativa, facilitando o controle dos licenciamentos, a fiscalização e as vendas.
No caso das aves nativas, o enquadramento legal do comércio remonta aos anos 1970. O registro dos clubes e sociedades de criadores passou a ser compulsório em 1976, assim como a identificação dos bichos com anilhas (anéis) nas patas. Em 1988, a permissão aos amadores foi limitada à criação de passarinhos. Para restringir a captura nas matas, o uso de anilhas fechadas, que só entram quando os filhotes são pequenos, tornou-se obrigatório em 1991. Ao mesmo tempo em que proibiu a venda de animais sem anilhas, o Ibama divulgou a primeira lista de pássaros com criação autorizada.
O uso das anilhas fechadas como recurso contra a retirada de filhotes da natureza foi intensificado em 1998, quando foi vedada, em competições, a participação de pássaros sem esses anéis. Três anos depois, o Ibama assumiu integralmente o controle legal da criação de aves, tirando das federações ornitófilas as atribuições de distribuir anilhas e certificados de venda. Como parte da investida contra a burla à legislação, o instituto criou o Sistema de Cadastro de Criadores Amadoristas de Passeriformes (Sispass), no qual todos os criadores são obrigados a se inscrever.
Contudo, assim como milhares de passarinheiros Brasil afora ignoram o Sispass e criam animais apanhados na natureza, não são poucos os casos em que o registro legal acoberta a ilegalidade em criadouros comerciais de aves e outros bichos da fauna nacional. Em dezembro, o Ibama multou e fechou um estabelecimento em Atibaia (SP), onde foram apreendidos 188 animais – araras, papagaios, azulões e macacos-prego. Sem procedência documentada, eles viviam em espaços exíguos, submetidos a más condições de alimentação e higiene.

Defesa da criação

Como alternativa polêmica de combate ao tráfico, a criação legalizada de animais silvestres ganha cada vez mais defensores. Um deles é o biólogo Tiago de Oliveira Lima, presidente da União Nacional das Entidades de Criadores e de Comerciantes de Animais da Fauna Nativa, Exótica e Doméstica (Unifauna), fundada em fevereiro, em Brasília. Ele alega que a oferta por criadouros credenciados e fiscalizados tende a reduzir a pressão de captura na natureza.
Criador de cobras em Minas Gerais, Tiago salienta que a produção comercial de espécies silvestres é reconhecida pela Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cipes), firmada em 1973, em Washington (EUA), e assinada pelo Brasil, entre mais de 130 países. Outro documento global que contempla a criação de animais das faunas nativas como recurso em favor de espécies em extinção é a Convenção sobre Diversidade Biológica da Organização das Nações Unidas (ONU), sancionada no país durante a Rio-92.
"A criação, no caso de espécies ameaçadas, é fundamental para manter um banco genético, viabilizando no futuro que elas sejam reintroduzidas no habitat natural", defende o presidente da Unifauna. Ele cita o caso da ararinha-azul, endêmica na caatinga baiana. Uma das espécies brasileiras em avançado estágio de extinção, a ave é mantida em criadouros na Europa. É verdade, como assinala Tiago, que essas criações foram iniciadas com aves exportadas em grande quantidade pelo braço internacional do tráfico, nos anos 1980 e 90.
Em relação aos passarinhos, exemplo de manejo em cativeiro é dado pelo presidente da Confederação Brasileira dos Criadores de Pássaros Nativos (Cobrap), Aloísio Pacini Tostes, em Ribeirão Preto (SP). Bancário aposentado e autor de livro sobre criação e aprimoramento genético de curiós e bicudos, ele já produziu mais de 3 mil filhotes das duas espécies e de canário-da-terra, que variam de R$ 100 a R$ 500. "Meus clientes desejam ouvir o canto de um pássaro brasileiro em casa, mas não querem comprá-lo do tráfico. E há aqueles, mais exigentes, que participam de exposições", diz.
Um país em que a criação comercial reduziu o tráfico, de acordo com Tiago de Oliveira Lima, é a Austrália. "Como eles reproduzem muito bem em cativeiro as espécies nativas, o preço dos animais é baixo e faz com que a captura na natureza não compense," diz o biólogo sobre a terra dos cangurus e dos coalas. Nos EUA e na Europa, ele acrescenta, o crescimento da criação de animais provenientes de países americanos e africanos, chamados de exóticos por fornecedores e compradores, está desestimulando a aquisição de bichos capturados na natureza e oferecidos no mercado ilegal.
Mais de 300 espécies de aves, mamíferos, répteis e peixes brasileiros têm criações autorizadas pelo Ibama para a produção de animais de estimação, abate e fabricação de remédios. Como a lei não assinala as espécies permitidas, o instituto dá a palavra final, caso a caso. A tese de que a criação em cativeiro é antídoto ao tráfico enfrenta, porém, questionamentos no instituto. "Não existem dados que comprovem a relação entre a diminuição do tráfico e a criação e o comércio de animais da fauna silvestre", afirma Raquel Sabaini, na Coordenação de Gestão do Uso de Espécies da Fauna.
Na tentativa de regulamentar o mercado de animais de companhia, o instituto pôs em consulta pública, em março de 2008, uma lista com 54 espécies a ser permitidas – na maioria, aves. A relação atendeu a determinação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), mas não foi oficializada, diante da grita de criadores de várias partes do país, que se batem por sua ampliação. Como arma contra o tráfico de animais, o Brasil deve ou não autorizar a criação de espécies nativas em cativeiro? A polêmica está adormecida, mas o dilema persiste.

Fonte: Portal SESCSP .


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Despoluição de corrego em Jacareí - Benefícios ao meio ambiente e moradores

A despoluição do córrego Turi, em Jacareí, deve tratar 70% do esgoto na cidade. O córrego nasce no Jardim Colônia, próximo à Rodovia Nilo Máximo, e atravessa quase toda a cidade até o Jardim Paraíba, quase vinte quilômetros de extensão.
Atualmente 50% do esgoto produzido em Jacareí são lançados no Rio Paraíba e mais da metade vem do Turi. Os moradores sofrem com a alta poluição que gera muito mau cheiro, principalmente no calor, e bichos.
A situação já começa a melhorar com as obras que se iniciaram no começo deste ano. Um investimento de R$ 90 milhões. Será feito 14 km de coletor o qual irá canalizar todo esgoto que é lançado no córrego.
Com a conclusão da obra 31 bairros terão seus esgotos coletados. O empreendimento já gerou 193 empregos.
Jacareí é a primeira cidade que lança a maior quantidade de carga poluidora no curso do Rio Paraíba. Hoje em dia apenas 23% do esgoto produzido pelo município são tratados, a partir da conclusão da obra essa estimativa passa para 70% em dois anos.
Todo esgoto lançado em Jacareí passa por diversas cidades como São José, Caçapava e Taubaté, por isso com essa despoluição muitos municípios saem ganhando.
As obras devem ser concluídas em setembro de 2011 e deve gerar até lá cerca de 700 empregos.


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O Mundo está em nossas mãos


Se cada um tivesse sua consciencia ambiental, com atirudes visando o meio ambiente e sua sustentabilidade, não teríamos tantos desastres ecológicos com temos. Por isso e outros motívos o blog Nosso Mundo lança a campanha SENTIMENTO VERDE para que você possa continuar passando essa idéoa adiante e caso ainda não tenha começado comece agora. Você apoiando essa causa estará mostrando para as pessoas que respeita o meio ambiente e que passa essa idéia adiante. É muito simples é só colar o selo que está na colua a esquerda no seu blog ou site. Para quem não sabe como fazer explicarei: há em baixo do selo uma vaixa de texto com tags em html copie essas tags e cole no código html do seu blog ou site. Pronto! Você já estará fazendo um pouquinho do muito que pode fazer. Apoie essa idéia e nos ajude a mostrar ao Mundo que ele é o Nosso Mundo e que cuidamos bem dele como tudo que temos amor...


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Confira o monitoramento de dois corpos d’água da Bacia do Paraná


O projeto “A Mata atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante” monitora a qualidade das águas dos rios e córregos das cidades visitadas, utilizando a metodologia do programa Rede das Águas, da Fundação SOS Mata Atlântica. Em Telêmaco Borba, no Paraná, foram analisadas as condições do Rio Tibagi, que pertence à Bacia do Rio Paraná e a notícia não é muito animadora: a qualidade da água, em um trecho observado como muito assoreado, foi avaliado como ruim segundo a metodologia. A notícia é um pouco melhor para o Arroio Olarias, em Ponta Grossa, no mesmo estado e bacia hidrográfica: a água foi considerada aceitável segundo os parâmetros do monitoramento. Para saber mais sobre a qualidade dos rios acesse o site do programa Rede das Águas.


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Sentimento Verde




Sentimento Verde é uma campanha de conscientização ambienal em prol a nossa linda natureza e biodiversidade.

A campanha tem como ideal tornar o mundo em um lugar sustentável para todas as formas de vida, fazendo com que cada um faça a sua parte.

Algumas dicaspara que você possa fazer a sua parte:

  • Recicle. Conheca os benefícios da reciclagem:
  1. Papel
    A cada 28 toneladas de papel reciclado evita-se o corte de 1 hectare de fl oresta (1 tonelada evita o corte de 30 ou mais árvores);
    A produção de uma tonelada de papel novo consome de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil KW/h de energia. Já uma tonelada de papel reciclado consome 1.200 Kg de papel velho, 2 millitros de água e 1.000 a 2.500 KW/h de energia;
    A produção de papel reciclado dispensa processos químicos e evita a poluição ambiental: reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água, além de poupar árvores;
    A reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emissão de 2,5 toneladas de dióxido de carbono naatmosfera;
    O papel jornal produzido a partir das aparas requer 25% a 60% menos energia elétrica do que a necessária para obter papel da polpa da madeira.
  2. Metais
    A reciclagem de 1 tonelada de aço economiza 1.140 Kg de minério de ferro, 155 Kg de carvão e 18 Kgde cal;
    Na reciclagem de 1 tonelada de alumínio economiza-se 95% de energia (são 17.600 kwh para fabricar alumínio a partir de matéria-prima virgem, contra 750 kwh a partir de alumínio reciclado) e 5 toneladas de bauxita, além de evitar a poluição causada pelo processo convencional, reduzindo 85% da poluição do ar e 76% do consumo de água;
    Uma tonelada de latinhas de alumínio, quando recicladas, economiza 200 metros cúbicos de aterros sanitários;
    Vale lembrar que que 96% das latas no Brasil são recicladas, superando os índices de países como o Japão, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal. Entretanto, este número pode chegar próximo a 100% dependendo de suas atitudes!
  3. Vidro
    O vidro é 100% reciclável, portanto não é lixo: 1 kg de vidro reciclado produz 1 kg de vidro novo;
    As propriedades do vidro se mantêm mesmo depois de sucessivos processos de reciclagem, ao contráriodo papel, que vai perdendo qualidade ao longo de algumas reciclagens;
    O vidro não se degrada facilmente, então não deve ser despejado no solo;
    O vidro, em seu processo de reciclagem, requer menos temperatura para ser fundido, economizando aproximadamente 70% de energia e permitindo maior durabilidade dos fornos;
    Uma tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 tonelada de areia, economiza 22% no consumo de barrilha (material importado) e 50% no consumo de água.
  4. Plásticos
    Todos os plásticos são derivados do petróleo, um recurso natural não renovável e altamente poluente;
    A reciclagem do plástico economiza até 90% de energia e gera mão-de-obra pela implantação de pequenas e médias indústrias;
    100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo
  • Economize água sempre
  • Não polua
  • Passe para as pessoas os seus conhecimentos
  • Cuide dos recursos hídricos
  • Evite o tráfico de animais silvertres: não comprando objetos e bjuterias com penas de animais, conhecendo as leis de crimes ambienatais, não comprando animais silvestres, denunciando tráfico de animais silvestre à Linha Verde do Ibama – 0800618080, passando essas dicas adiante
  • Mobilizi-se e faça ainda mais
  • Faça um consumo responsável: Dê preferência a produtos de madeira com o selo FSC. Esta é a garantia de que a madeira foi retirada corretamente. O desmatamento é o principal responsável por nossas emissões de gases causadores do efeito estufa. Ao comprarmos produtos sustentáveis, diminuem os incentivos para desmatar a floresta.
    Consuma alimentos da estação e dê preferência aos orgânicos, que não utilizam agrotóxicos. Assim você cuida da sua saúde e do meio ambiente.
    Evite pegar sacolas plásticas desnecessariamente. Carregue uma sacola ou uma mochila com você quando for fazer compras. Assim estará gerando menos lixo.
    Dê preferência a produtos com pouca embalagem ou embalagem econômica que geram menos lixo.
    Procure comprar produtos fabricados perto de onde são vendidos. Desta maneira, os produtos não precisam ser transportados por longas distâncias e, conseqüentemente, não há emissões desnecessárias de gases causadores do aquecimento global.
    Use pilhas recarregáveis, Assim, você evita poluir o meio ambiente e gasta menos.
    Descarte as pilhas em locais apropriados de coleta e não no lixo comum.
    Leve as baterias usadas de celulares para as revendedoras. Elas não devem ser jogadas no lixo comum, pois contêm metais pesados altamente tóxicos para a saúde humana e o meio ambiente.
    Evite substituir seu aparelho celular desnecessariamente Além de gastar dinheiro, você estará contribuindo para uma maior poluição do planeta.
    Evite comprar o que você não precisa para não gerar mais lixo. Para facilitar, faça uma lista prévia.Além de economia, terá menos lixo
    Procure melhorar seu computador ao invés de comprar um novo. Anualmente, mais de 20 milhões de toneladas de lixo eletrônico são descartados. A maioria ainda não é reciclada.
    Prefira comprar em lojas que adotem práticas sócio-ambientais corretas.
    Use tintas a base de água para pintar sua casa. Elas são menos tóxicas e menos poluentes.
    Dê preferência a guardanapos e toalhas de pano ao invés de descartáveis.
    Use os dois lados da folha de papel.
    Imprima e-mails e documentos somente quando necessário.
    Não pegue panfletos entregues na rua a não ser que esteja interessado nas informações. Se pegar, não jogue na rua depois de tê-lo lido.
    Utilize calculadoras e lanternas que possam funcionar com energia solar ou dínamo. Desta maneira não é necessário usar pilhas.
  • Poupe energia.
  1. Chuveiro:
    O chuveiro elétrico é um dos aparelhos que mais consomem energia. O ideal é evitar seu uso em horários de maior consumo (entre 18h e 20h; no horário de verão, entre 19h e 20h30).
    Quando o tempo não estiver frio, procure usar o chuveiro com a chave na posição verão (morno). O consumo é 30% menor do que na posição inverno.
    Tente limitar seus banhos em aproximadamente cinco minutos e, se possível, feche o chuveiro enquanto se ensaboa.
  2. Máquinas de lavar e ferro elétrico:
    Se usar máquinas de lavar louças e roupas, ligue-as somente com toda a sua capacidade preenchida.
    Habitue-se a juntar a maior quantidade possível de roupas para passá-las de uma só vez.
    Se o ferro for automático, regule sua temperatura. Passe primeiro as roupas delicadas, que precisam de menos calor. No final, depois de desliga-lo, você ainda pode aproveitar o calor para passar algumas roupas leves.
  3. Geladeiras e freezer:
    De forma Geral, esse equipamentos são responsáveis por cerca de 30% do consumo de uma residência. Na hora de comprar, leve em conta a eficiência energética pelo selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e dê preferência aos que utilizam gases inofensivos à camada de ozônio (livres de CFCs)
    Evite a proximidade com o fogão, aquecedores ou áreas expostas ao sol; No caso de instalação entre armários e paredes, deixe um espaço mínimo de 15cm dos lados, acima e no fundo do aparelho.
    Evite abrir a geladeira em demasia ou por tempo prolongado.

Mais algumas dicas você encontra no http://www.wwf.org.br/participe/acao/dicas/

A consciencia ambiental e a preservação da natureza devem ser reforçadas por cada um de nós fazendo a nossa parte. Se todos no mundo inteiro fizermos a nossa parte estaremos resolvendo nossos problemas.

“É preciso viabilizar o desenvolvimento de sociedades sustentáveis. A educação ambiental é o principal instrumento para processar essas transformações”.

(Genebaldo Freire)

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Os animais da cidade de Sao Paulo


Poucas pessoas sabem, mas a cidade de São Paulo serve de habitat para varias espécies de animais, em meio aos prédios, milhares de ruas, transito e muita poluição, não há apenas pardais e pombas vivendo na cidade, segundo a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA) existem 433 espécies de animais silvestres que sobrevivem em pequenas áreas verdes de São Paulo.
Ao longo de doze anos foram encontrados 258 espécies de aves, 58 de mamíferos, 37 de répteis, 2 de crustáceos e 2 de anfíbios nas 48 áreas verdes que resistem ao concreto.Para os mais atentos é possível notar e ouvir o canto de sabiá e do bem-te-vi em meio as
casas e prédios. E para quem quer aproveitar um pouco mais da natureza na metrópole temos os parques, um exemplo é o Parque do Ibirapuera que é habitado por 142 espécies de aves como a garça quero-quero e algumas mais raras como o cardeal e o pica-pau; em outros parques ainda podem ser observados animais como o marreco-irerê e a coruja orelhuda, esquilo brasileiro o caxinguelê, e até o veado catingueiro. No extremo da cidade onde ainda há mata atlântica foram encontrados rastros de onça-parda a suçuarana, que está seriamente ameaçada de extinção.
Ajude a combater o tráfico de animais silvestres, denuncie criadores ilegais a policia ambiental. Não crie animais retirados da natureza. Incentive os jovens e
crianças a gostarem da natureza e respeitá-la, consumir produtos de forma consciente, assim contribuindo com o meio ambiente


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Desvastação da Amazônia

Moradores protestam contra aterramento


Moradores de conjuntos habitacionais de Patamares protestaram, ontem pela manhã, contra a obra de aterro de dois lagos do Parque do Vale Encantado, realizada pela empresa Realeza Construções e Empreendimentos, com aval da prefeitura. A execução da estrada que ligaria a Avenida Paralela à orla marítima da cidade foi embargada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama).
Na última sexta-feira, o órgão ambiental, com ajuda da Polícia Federal, autuou a construtora por descumprimento do embargo. À frente da obra, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Habitação e Meio Ambiente (Sedham) foi multada em R$ 2 milhões por realizála sem licença e em mais R$ 150 mil pela desobediência.
"Queremos evitar que dê resultado a estratégia da empresa, de destruir a lagoa e avançar em torno das matas ciliares no local para favorecer a especulação imobiliária", declara o economista Elói Lorenzo.
Ele estava à frente do protesto com faixas, cartazes e fotos que retratam o ecossistema do parque, que se tornou área de preservação permanente por decreto da própria Prefeitura de Salvador, em 2007. "Nossa esperança é justamente a intervenção do Ibama no caso", diz.
Sob pretexto de combater focos de dengue por conta de uma ação judicial de uma moradora na região, a prefeitura conseguiu obter na Justiça a autorização para a construção da pista no parque.
Contudo, a história do aterramento dos lagos do Parque do Vale Encantado é pródiga em desentendimentos entre autoridades.
Em 11 de junho, a construção foi denunciada pelos moradores de Patamares ao Ministério Público Estadual (MPE). No dia seguinte, a Justiça estadual suspendeu a obra, mas não foi obedecida pela empresa.
Poucos dias depois, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) embargou a construção. A empresa Realeza recorreu do embargo, alegando prejuízos. Em 14 de julho, o juiz da 8ª Vara da Fazenda Pública, Everaldo Amorim, autorizou a obra. No dia seguinte, o Ibama embargou a construção por falta de licença ambiental .
O superintendente do Ibama, Célio Costa Pinto, informou que, nesta semana, os técnicos do órgão farão medições nas áreas afetadas para produção de relatórios técnicos. A empresa poderá ser multada e obrigada a reverter os danos ambientais causados.
Para o advogado Celson Ricardo de Carvalho, que assessora as associações de moradores contrários à obra, a intervenção do Ibama fará que o caso se desloque para a Justiça Federal. "O importante é que a ação demonstrou que o órgão tem condições de cumprir a lei", diz.


Fonte: ''Noticias ABRAMPA"


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América Latina: A hora de uma economia climática



A América Latina enfrenta seus problemas de desenvolvimento, mudança climática e energia a partir de uma posição de dependência. Prevalece na região a idéia de que, para empreender ações que conduzam a um caminho de desenvolvimento com baixas emissões de carbono e de adaptação à mudança climática, é imprescindível que antes sejam desenvolvidos mecanismos de financiamento norte-sul que assegurem os recursos necessários para as transformações produtivas, tecnológicas e políticas, entre outras. Ou seja, que instrumentos como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, o Fundo de Adaptação, a Transferência Tecnológica, etc, se fortaleçam e amadureçam. No entanto, até agora, esses instrumentos não demonstraram capacidade de financiar ou alavancar suficientemente os investimentos necessários e, a esta altura, pode-se supor que é muito difícil que o façam algum dia.


Até 2030, o mundo estará marcado por uma economia mundial com petróleo escasso, com restrições às emissões de gases de efeito estufa e com enormes demandas por investimentos para fazer frente aos impactos das mudanças climáticas. Enquanto os governos da região esperam a chegada dos grandes fluxos financeiros dos países desenvolvidos, o tempo para tomar decisões vai passando e os problemas se mostram cada vez mais próximos. A demanda internacional por uma compensação pelos danos derivados do aquecimento global não deveria ser obstáculo para que a região empreendesse, de uma vez e com recursos próprios, a tarefa de traçar a nova trilha do desenvolvimento sustentável em um contexto de mudança climática.


Os países latino-americanos necessitam de uma economia nacional orientada pela estratégia de reduzir as emissões e o consumo de combustíveis fósseis, preparando-se para os efeitos das alterações do clima nos setores produtivos do território. A essa economia dou o nome de Economia Climática.


Desenvolvidos x Em Desenvolvimento


A urgência de certas medidas e a exigência de um desenvolvimento mais eqüitativo e sustentável deveria ser motivo suficiente para empreender, o quanto antes, ações em busca de uma Economia Climática. Obviamente os países industrializados têm a obrigação, moral e jurídica, de transferir recursos, conhecimentos e tecnologia. São os maiores responsáveis pela mudança climática, têm disponibilidade de recursos e níveis de consumo e riqueza que deixam pouca margem para discussão. Diante disso, é claro que a América Latina – e os demais países de menor desenvolvimento – devem manter suas legítimas reivindicações. Porém, enquanto os governos latino-americanos esperam os resultados das negociações no âmbito da Convenção de Mudança Climática, não aproveitam oportunidades atuais de iniciar um caminho auto-sustentável de desenvolvimento limpo e melhores perspectivas para o futuro.


O aumento do uso de fontes renováveis, a eficiência energética e a introdução de tecnologias para um melhor aproveitamento dos recursos hídricos não são novidades surgidas com a mudança climática. São temas antigos na agenda latino-americana. A novidade é que o fenômeno do aquecimento global colocou tais questões em primeiro lugar na agenda internacional, o que facilita o acesso a essas tecnologias. O que se segue neste artigo é uma reflexão acerca das vantagens econômicas, sociais e ambientais que os países latino-americanos poderiam obter caso tomassem decisões precoces ante ao previsível cenário que se avizinha.


Benefícios da estratégia de mitigação A América Latina não tem uma contribuição pequena nos cenários das mudanças climáticas, se formos considerar suas emissões per capita ou por unidade de PIB. Com 8,5% da população e do PIB global, a região é responsável por 12% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) mundiais. Portanto, ainda que sua responsabilidade sobre o aquecimento do planeta seja menor – já que este é resultado da acumulação de gases produzidos sobretudo nos países desenvolvidos ao longo de várias décadas – o continente tem extrema importância em relação ao futuro da alteração do clima.


Até 2050, mesmo supondo que as nações industrializadas reduzissem suas emissões a zero, os países em vias de desenvolvimento deveriam reduzir em 28% suas emissões em relação ao ano 2000. Isto já seria uma razão poderosa para fazer o esforço de reduzir as emissões de GEE. Entretanto, mesmo que aceitássemos a tese de que a responsabilidade maior é dos países desenvolvidos e, por conseqüência, também o esforço maior inicial deveria ser feito por eles, há várias razões importantes para que a América Latina encare uma Economia Climática. Isso em função dos benefícios econômicos, sociais e ambientais que uma estratégia deste tipo traria para os países da região. Há uma série de medidas de mitigação que a maioria dos organismos internacionais públicos e privados recomendam. Tais medidas fazem parte das necessidades históricas dos países latino-americanos e atualmente têm muito mais possibilidades de serem satisfeitas do que no passado. Hoje elas estão sendo impulsionadas, sobretudo, por razões vinculadas à mudança climática, mas as nações da região deveriam aproveitar estas novas facilidades especialmente em função dos benefícios adicionais delas decorrentes.


Alguns exemplos:



  1. Melhorias no sistema de transporte públicoO transporte público é deficitário na maioria das cidades latino-americanas. Isso tem uma incidência decisiva na preferência dos usuários pelo transporte individual (automóveis e motocicletas), na medida que suas possibilidades econômicas permitem. O resultado é um sistema de transporte que em seu conjunto resulta ineficiente, com altas taxas de emissão de gases que contaminam o ar urbano, com alto consumo de petróleo, com congestionamentos (com perda de horas de trabalho), etc. Investir em políticas e sistemas de transporte público mais eficientes e eficazes resulta em uma economia de divisas (no caso dos países importadores de petróleo ou derivados), uma redução da poluição local, descongestionamento do tráfego e – sobretudo – um melhor sistema de transporte para os cidadãos de baixa renda, que nunca poderiam ter acesso a um transporte individual próprio.

  2. Melhorias em eficiência energética no consumo residencialMedidas como a substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas de baixo consumo, etiquetagem de eletrodomésticos e sistemas de certificação de eficiência térmica das edificações são algumas das recomendações para reduzir as emissões de GEE derivadas do consumo de energia em nível residencial. Esse tipo de medida tem implicações econômicas positivas para o país como um todo (redução de investimentos em infra-estrutura e abastecimento energético, economia de divisas por importação de energia, etc.) e para os próprios usuários, que verão reduzidas suas faturas de eletricidade, de gás ou de outras fontes de energia. Estas políticas também amparam os setores com menos recursos, que gastam boa parte de suas magras rendas nos serviços energéticos.

  3. Melhorias em eficiência energética na indústriaEste tipo de medida tem grande impacto na economia nacional, em decorrência da economia em infra-estrutura e abastecimento de energia. Além do mais, o potencial de economia energética nos setores industriais da América Latina é suficientemente alto para que possa ser financiado pelas próprias empresas. Nesse sentido, a promoção das Empresas de Serviços Energéticos e políticas públicas que incentivem a eficiência energética podem gerar não só a redução das emissões de GEE, como também ajudar a reduzir os custos de produção, melhorando a competitividade das empresas. Esses exemplos pretendem ilustrar os benefícios que os países da América Latina poderiam obter ao iniciar, em curto prazo – e aproveitando as oportunidades que a problemática da mudança climática oferece em matéria de facilidades para a incorporação de tecnologia – uma vertente econômica de baixo conteúdo de carbono. Todas elas, além do mais, têm a virtude de reduzir os riscos resultantes da volatilidade dos preços internacionais do petróleo e, particularmente, da perspectiva de uma futura de escassez do produto. Da mesma maneira que se pode tomar partido das estratégias de mitigação com grandes benefícios nacionais secundários, os países não deveriam se distrair com aquelas soluções que trazem benefícios apenas com respeito ao aquecimento global e pouco ou nenhum em plano nacional. Exemplo desta última estratégia são os projetos de redução de HFCs e CFCs, que na atualidade ocupam boa parte dos certificados de redução de emissões na pasta do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo latino-americano.


Restrições comerciais a produtos com alto conteúdo de carbono


Até 2030, os países, necessariamente, terão que pagar para emitir gases de efeito estufa na atmosfera, seja por meio de um sistema de limites e certificados negociáveis, de impostos sobre o carbono ou de outras formas que se adotem. As negociações internacionais sobre mudança climática e as perspectivas de aumento das emissões nos próximos anos fazem prever, com alto grau de certeza, que em um futuro próximo haverá limites para as emissões de GEE para todos – ou quase todos – os países. E não há dúvida que a maioria das nações latino-americanas estará entre eles. Para além da discussão sobre quem tem maiores responsabilidades e como se financia a mudança tecnológica – que vem se arrastando desde as origens da Convenção de Mudança Climática – os limites vão existir. Como conseqüência disto, aqueles países que começarem mais tarde com suas políticas de “descarbonização” da economia terão maiores custos e menos oportunidades para realizar a transição. Além disso, o mercado internacional começará a penalizar os produtos cujo ciclo de vida tenha produzido altos níveis de emissões.


O comércio de bens e serviços com alto conteúdo de carbono se verá restrito no futuro por medidas não-tarifárias de proteção ambiental. Isto já está acontecendo com alguns produtos, como ocorre com os biocombustíveis que não demonstram uma real redução de emissões ao longo do ciclo de vida. Portanto, da mesma maneira que hoje muitos de nossos produtos são submetidos a diversas formas de certificação no mercado internacional por razões distintas, é previsível que esta seja uma nova exigência a qual terão que se adequar. Nesse sentido, também, esperar que nas negociações da Convenção de Mudança Climática os países desenvolvidos assumam seus compromissos de transferência de recursos e tecnologia para a transição, trará muitos efeitos negativos para as economias latino-americanas. Outra previsão à qual os países da América Latina devem estar atentos diz respeito à seleção do investimento estrangeiro a ser consolidado nacionalmente.


Os governos latino-americanos são, em geral, propensos a aceitar todo tipo de aporte internacional direto com o entendimento de que isso gera benefícios econômicos evidentes para o país. Entretanto, a introdução de produção estrangeira com alto conteúdo de carbono pode resultar em um bumerangue no futuro, ao elevar os níveis nacionais de emissões de gases de efeito estufa. Isso será, inclusive, cada vez mais notório, à medida que as indústrias com altas emissões de carbono em seus processos produtivos se vejam motivadas a se deslocar dos países com limites ou penalização por emissões para aqueles países em desenvolvimento que não tenham estes tipos de restrições. Da mesma forma, as nações latino-americanas deverão ser seletivas na hora de aplicar subsídios ou ajudas para a melhora da eficiência energética. Há indústrias energo-intensivas de alto uso de capital e pouca mão de obra (como as de aço, papel e cimento) que apresentam grandes oportunidades de ganho em eficiência. Os benefícios de uma política pública de eficiência energética deveriam estar orientados aos setores industriais de menor potencial econômico e com maior capacidade de distribuição da riqueza por meio do emprego da mão de obra. Para as empresas maiores e intensivas no uso de energia, o retorno a partir da economia gerada pelas medidas de eficiência energética já é rentável por si só.


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Nosso mundo e Inspiração Verde

Dicas para o dia-a-dia...

DICAS PRÁTICAS PARA VOCÊ ECONOMIZAR ENERGIA E PROTEGER O PLANETA

1. TAMPE SUAS PANELAS ENQUANTO COZINHA. Parece obvio, não é? E é mesmo! Ao tampar as panelas enquanto cozinha você aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar.

2. USE UMA GARRAFA TÉRMICA COM ÁGUA GELADA. Compre daquelas garrafas térmicas de acampamento, de 2 ou 5 litros. Abasteça-a de água bem gelada com uma bandeja de cubos de gelo pela manhã. Você terá água gelada até a noite e evitará o abre-fecha da geladeira toda vez que alguém quiser beber um copo d ' água

3. APRENDA A COZINHAR EM PANELA DE PRESSÃO. Acredite... dá pra cozinhar tudo em panela de pressão: Feijão, arroz, macarrão, carne, peixe etc... Muito mais rápido e economizando 70% de gás.

4. COZINHE COM FOGO MÍNIMO. Se você não faltou às aulas de física no 2º grau você sabe: Não adianta, por mais que você aumente o fogo, sua comida não vai cozinhar mais depressa, pois a água não ultrapassa 100ºC em uma panela comum. Com o fogo alto, você vai é queimar sua comida.

5. ANTES DE COZINHAR, RETIRE DA GELADEIRA TODOS OS INGREDIENTES DE UMA SÓ VEZ. Evite o abre-fecha da geladeira toda vez que seu cozido precisar de uma cebola, uma cenoura, etc...

6. COMA MENOS CARNE VERMELHA. A criação de bovinos é um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa. Não é piada. Você já sentiu aquele cheiro pavoroso quando você se aproximou de alguma fazenda/criação de gado? Pois é: É metano, um gás inflamável, poluente, e mega fedorento. Além disso, a produção de carne vermelha demanda uma quantidade enorme de água. Para você ter uma idéia: Para produzir 1 kg de carne vermelha são necessários 200 litros de água potável. O mesmo quilo de frango só consome 10 litros.

7. NÃO TROQUE O SEU CELULAR. Já foi tempo que celular era sinal de status. Hoje em dia qualquer Zé mane tem. Trocar por um mais moderno para tirar onda? Ninguém se importa. Fique com o antigo pelo menos enquanto estiver funcionando perfeitamente ou em bom estado. Se o problema é a bateria, considere o custo/benefício trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando-a a postos de coleta. Celulares trouxeram muita comodidade à nossa vida, mas utilizam de derivados de petróleo em suas peças e metais pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes sua produção é feita utilizando mão de obra barata em países em desenvolvimento. Utilize seus gadgets até o final da vida útil deles, lembre-se de que eles certamente não foram nada baratos.

8. COMPRE UM VENTILADOR DE TETO. Nem sempre faz calor suficiente pra ser preciso ligar o ar condicionado. Na maioria das vezes um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90% menos energia. Combinar o uso dos dois também é uma boa idéia. Regule seu ar condicionado para o mínimo e ligue o ventilador de teto.

9. USE SOMENTE PILHAS E BATERIAS RECARREGÁVEIS. É certo que são caras, mas ao uso em médio e longo prazo elas se pagam com muito lucro. Duram anos e podem ser recarregadas em média 1000 vezes

10. LIMPE OU TROQUE OS FILTROS O SEU AR CONDICIONADO. Um ar condicionado sujo representa 158 quilos de gás carbônico a mais na atmosfera por ano.

11. TROQUE SUAS LÂMPADAS INCANDESCENTES POR FLUORESCENTES. Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.

12. ESCOLHA ELETRODOMÉSTICOS DE BAIXO CONSUMO ENERGÉTICO. Procure por aparelhos com o selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados).

13. NÃO DEIXE SEUS APARELHOS EM STANDBY. Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.

14. MUDE SUA GELADEIRA OU FREEZER DE LUGAR. Ao colocá-los próximos ao fogão, eles utilizam muito mais energia para compensar o ganho de temperatura. Mantenha-os afastados pelos menos 15 cm das paredes para evitar o superaquecimento. Colocar roupas e tênis para secar atrás deles então, nem pensar!

15. DESCONGELE GELADEIRAS E FREEZERS ANTIGOS A CADA 15 OU 20 DIAS. O excesso de gelo reduz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo que gaste mais energia para compensar. Se for o caso, considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo.

16. USE A MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS/LOUÇA SÓ QUANDO ESTIVEREM CHEIAS. Caso você realmente precise usá-las com metade da capacidade, selecione os modos de menor consumo de água. Se você usa lava-louças, não é necessário usar água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o detergente já resolve.

17. RETIRE IMEDIATAMENTE AS ROUPAS DA MÁQUINA DE LAVAR QUANDO ESTIVEREM LIMPAS. As roupas esquecidas na máquina de lavar ficam muito amassadas, exigindo muito mais trabalho e tempo para passar e consumindo assim muito mais energia elétrica.

18. TOME BANHO DE CHUVEIRO. E de preferência, rápido. Um banho de banheira consome até quatro vezes mais energia e água que um chuveiro.

19. USE MENOS ÁGUA QUENTE. Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça ou as roupas, prefira usar água morna ou fria.

20. PENDURE AO INVÉS DE USAR A SECADORA. Você pode economizar mais de 317 quilos de gás carbônico se pendurar as roupas durante metade do ano ao invés de usar a secadora.

21. NUNCA É DEMAIS LEMBRAR: RECICLE NO TRABALHO E EM CASA. Se a sua cidade ou bairro não tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta. Existem vários na rede Pão de Açúcar. Lembre-se de que o material reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e dobrado (papel).

22. FAÇA COMPOSTAGEM. Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito estufa é gerado pelo lixo orgânico doméstico. Aprenda a fazer compostagem: além de reduzir o problema, você terá um jardim saudável e bonito.

23. REDUZA O USO DE EMBALAGENS. Embalagem menor é sinônimo de desperdício de água, combustível e recursos naturais. Prefira embalagens maiores, de preferência com refil. Evite ao máximo comprar água em garrafinhas, leve sempre com você a sua própria.

24. COMPRE PAPEL RECICLADO. Produzir papel reciclado consome de 70 a 90% menos energia do que o papel comum, e poupa nossas florestas.

25. UTILIZE UMA SACOLA PARA AS COMPRAS. Sacolinhas plásticas descartáveis são um dos grandes inimigos do meio-ambiente. Elas não apenas liberam gás carbônico e metano na atmosfera, como também poluem o solo e o mar. Quando for ao supermercado, leve uma sacola de feira ou suas próprias sacolinhas plásticas.

26. PLANTE UMA ÁRVORE. Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida. Plante árvores no seu jardim ou inscreva-se em programas como o SOS Mata Atlântica ou Iniciativa Verde.

27. COMPRE ALIMENTOS PRODUZIDOS NA SUA REGIÃO. Fazendo isso, além de economizar combustível, você incentiva o crescimento da sua comunidade, bairro ou cidade.

28. COMPRE ALIMENTOS FRESCOS AO INVÉS DE CONGELADOS. Comida congelada além de mais cara, consome até 10 vezes mais energia para ser produzida. É uma praticidade que nem sempre vale a pena.

29. COMPRE ORGÂNICOS. Por enquanto, alimentos orgânicos são um pouco mais caros, pois a demanda ainda é pequena no Brasil. Mas você sabia que, além de não usar agrotóxicos, os orgânicos respeitam os ciclos de vida de animais, insetos e ainda por cima absorvem mais gás carbônico da atmosfera que a agricultura "tradicional"? Se toda a produção de soja e milho dos EUA fosse orgânica, cerca de 240 bilhões de quilos de gás carbônico seriam removidos da atmosfera. Portanto, incentive o comércio de orgânicos para que os preços possam cair com o tempo.

30. ANDE MENOS DE CARRO. Use menos o carro e mais o transporte coletivo (ônibus, metrô) ou o limpo (bicicleta ou a pé). Se você deixar o carro em casa 2 vezes por semana, deixará de emitir 700 quilos de poluentes por ano.

31. NÃO DEIXE O BAGAGEIRO VAZIO EM CIMA DO CARRO. Qualquer peso extra no carro causa aumento no consumo de combustível. Um bagageiro vazio gasta 10% a mais de combustível, devido ao seu peso e aumento da resistência do ar.

32. MANTENHA SEU CARRO REGULADO. Calibre os pneus a cada 15 dias e faça uma revisão completa a cada seis meses, ou de acordo com a recomendação do fabricante. Carros regulados poluem menos. A manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial representa meia tonelada de gás carbônico a menos na atmosfera.

33. LAVE O CARRO A SECO. Existem diversas opções de lavagem sem água, algumas até mais baratas do que a lavagem tradicional, que desperdiça centenas de litros a cada lavagem. Procure no seu posto de gasolina ou no estacionamento do shopping.

34. QUANDO FOR TROCAR DE CARRO, ESCOLHA UM MODELO MENOS POLUENTE. Apesar da dúvida sobre o álcool ser menos poluente que a gasolina ou não, existem indícios de que parte do gás carbônico emitido pela sua queima é reabsorvida pela própria cana de açúcar plantada. Carros menores e de motor 1.0 poluem menos. Em cidades como São Paulo, onde no horário de pico anda-se a 10 km/h, não faz muito sentido ter carros grandes e potentes para ficar parados nos congestionamentos.

35. USE O TELEFONE OU A INTERNET. A quantas reuniões de 15 minutos você já compareceu esse ano, para as quais teve que dirigir por quase uma hora para ir e outra para voltar? Usar o telefone ou skype pode poupar você de stress, além de economizar um bom dinheiro e poupar a atmosfera.

36. VOE MENOS, REÚNA-SE POR VIDEOCONFERÊNCIA. Reuniões por videoconferência são tão efetivas quanto as presenciais. E deixar de pegar um avião faz uma diferença significativa para a atmosfera.

37. ECONOMIZE CDS E DVDS. CDs e DVDs sem dúvida são mídias eficientes e baratas, mas você sabia que um CD leva cerca de 450 anos para se decompor e que, ao ser incinerado, ele volta como chuva ácida (como a maioria dos plásticos)? Utilize mídias regraváveis, como CD-RWs, drives USB ou mesmo e-mail ou FTP para carregar ou partilhar seus arquivos. Hoje em dia, são poucos arquivos que não podem ser disponibilizados virtualmente ao invés de em mídias físicas.

38. PROTEJA AS FLORESTAS. Por anos os ambientalistas foram vistos como "eco-chatos". Mas em tempos de aquecimento global, as árvores precisam de mais defensores do que nunca. O papel delas no aquecimento global é crítico, pois mantém a quantidade de gás carbônico controlada na atmosfera.

39. CONSIDERE O IMPACTO DE SEUS INVESTIMENTOS. O dinheiro que você investe não rende juros sozinho. Isso só acontece quando ele é investido em empresas ou países que dão lucro. Na onda da sustentabilidade, vários bancos estão considerando o impacto ambiental das empresas em que investem o dinheiro dos seus clientes. Informe-se com o seu gerente antes de escolher o melhor investimento para você e o meio ambiente.

40. INFORME-SE SOBRE A POLÍTICA AMBIENTAL DAS EMPRESAS QUE VOCÊ CONTRATA. Seja o banco onde você investe ou o fabricante do shampoo que utiliza, todas as empresas deveriam ter políticas ambientais claras para seus consumidores. Ainda que a prática esteja se popularizando, muitas empresas ainda pensam mais nos lucros e na imagem institucional do que em ações concretas. Por isso, não olhe apenas para as ações que a empresa promove, mas também a sua margem de lucro alardeada todos os anos. Será mesmo que eles estão colaborando tanto assim?

41. DESLIGUE O COMPUTADOR. Muita gente tem o péssimo hábito de deixar o computador de casa ou da empresa ligado ininterruptamente, às vezes fazendo downloads, às vezes simplesmente por comodidade. Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo e o monitor por até quinze minutos.

42. CONSIDERE TROCAR SEU MONITOR. O maior responsável pelo consumo de energia de um computador é o monitor. Monitores de LCD são mais econômicos, ocupam menos espaço na mesa e estão ficando cada vez mais baratos. O que fazer com o antigo? Doe a instituições como o Comitê para a Democratização da Informática.

43. NO ESCRITÓRIO, DESLIGUE O AR CONDICIONADO UMA HORA ANTES DO FINAL DO EXPEDIENTE. Num período de 8 horas, isso equivale a 12,5% de economia diária, o que equivale a quase um mês de economia no final do ano. Além disso, no final do expediente a temperatura começa a ser mais amena.

44. NÃO PERMITA QUE AS CRIANÇAS BRINQUEM COM ÁGUA. Banho de mangueira, guerrinha de balões de água e toda sorte de brincadeiras com água são sem dúvida divertidas, mas passam a equivocada idéia de que a água é um recurso infinito, justamente para aqueles que mais precisam de orientação, as crianças. Não deixe que seus filhos brinquem com água, ensine a eles o valor desse bem tão precioso.

45. NO HOTEL, ECONOMIZE TOALHAS E LENÇOIS. Use o bom senso... Você realmente precisa de uma toalha nova todo dia? Você é tão imundo assim? Em hotéis, o hóspede tem a opção de não ter as toalhas trocadas diariamente, para economizar água e energia. Trocar uma vez a cada 3 dias já está de bom tamanho. O mesmo vale para os lençóis, a não ser que você mije na cama...

46. PARTICIPE DE AÇÕES VIRTUAIS. A Internet é uma arma poderosa na conscientização e mobilização das pessoas. Um exemplo é o site ClickÁrvore, que planta árvores com a ajuda dos internautas. Informe-se e aja!

47. INSTALE UMA VÁLVULA NA SUA DESCARGA. Instale uma válvula para regular a quantidade de água liberada no seu vaso sanitário: mais quantidade para o número 2, menos para o número 1!

48. NÃO PEÇA COMIDA PARA VIAGEM. Se você já foi até o restaurante ou à lanchonete, que tal sentar um pouco e curtir sua comida ao invés de pedir para viagem? Assim você economiza as embalagens de plástico e isopor utilizadas.

49. REGUE AS PLANTAS À NOITE Ao regar as plantas à noite ou de manhãzinha, você impede que a água se perca na evaporação, e também evita choques térmicos que podem agredir suas plantas.

50. FREQÜENTE RESTAURANTES NATURAIS/ORGÂNICOS, Com o aumento da consciência para a preservação ambiental, uma gama enorme de restaurantes naturais, orgânicos e vegetarianos está se espalhando pelas cidades. Ainda que você não seja vegetariano, experimente os novos sabores que essa onda verde está trazendo e assim estará incentivando o mercado de produtos orgânicos, livres de agrotóxicos e menos agressivos ao meio-ambiente.

51. VÁ DE ESCADA. Para subir até dois andares ou descer três, que tal ir de escada? Além de fazer exercício, você economiza energia elétrica dos elevadores.


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